segunda-feira, 18 de setembro de 2017

As ondas



Dizem os entendidos que o que interessa é aproveitar a onda e depois é só surfar…


Em política também é assim, só que a onda cria-se. Ela é criada pelas máquinas políticas, pelos aparelhos partidários e pelos militantes dos partidos.

Ao observarmos os movimentos das cinco candidaturas ao Burgo1056 podemos observar;



Que aquela que já foi a onda dominante (laranja) tem vindo a esmorecer e que arranca com um mar com ondas extremamente pequenas comparativamente com a impetuosidade que já teve. Os laranjas não conseguem galvanizar nem acrescentar mais valia em termos de gente à sua candidatura, sendo observável que aqueles que os acompanham são sempre os mesmos desde 2013 tendo como inovação pouca juventude à procura de tacho e dois ou três desempregados(as) procurando uma oportunidade. A aposta forte em independentes parece não estar a dar frutos porque estes não sabem militar e por seu lado os militantes estão desagradados pois não lhes foi reconhecido o mérito de pugnarem ao longo dos anos pela cor da abóbora. Tiro nos pés? Dilema? Cremos que vai ser difícil de resolver até ao dia 01 de Outubro.

Do lado dos rosas a onda está a entrar em crescendo, podendo neste momento equiparar-se a onda rosa à onda laranja, aumentam a cada dia que passa aqueles que querem rever a câmara do Brugo1056 com a bandeira rosa hasteada. Naquele que foi o bastião socialista do interior durante décadas, muitos há que temem dar a cara por temerem represálias por parte do poder instalado, mas que são saudosistas e relembram o passado, sendo certo que o seu silêncio é bom presságio. Os funcionários da autarquia não esquecem o tratamento pesado e ríspido com oposto ambiente de perfeita bajulação por parte dos eleitos e dos nomeados para com o actual edil. Os erros de casting do candidato nas escolhas da lista ao executivo estão a ser sanados pelo candidato à maior freguesia.

Do lado azul, que começou por uma onda elevada com uma candidatura em “lip”, surgiram de imediato três rochedos que impediram a sua revibração tendo neste momento um mar quase “flat” à sua frente, no entanto com pequenas marolas que se inteligentemente agitadas ainda poderão causar um tsunami. Do lado dos azuis tem-se observado um decréscimo no número de apoios, uma candidatura que fala para dentro de si mesma e cuja mensagem não está a chegar ao eleitorado, talvez fruto da inexperiência. Certo é que nos eventos de rua se vêm sempre os mesmos, sendo que são os próprios candidatos que abanam as bandeiras e vestem as t-shirt’s por falta de bases de apoio e de máquinas oleadas com jotas e militância bem preparada. O somatório de boas vontades apenas conseguiu criar sinergias de simpatias, e há uma visível falta de atitude que leve o eleitorado a optar por esta alternativa.



As ondas de esquerda estão num mar “flat” e “glass”, sem visibilidade, sem máquinas, sem apoiantes e sem eleitorado que os acompanhe à rua. Nem mesmo ao nível “internáutico” têm atuação ou visibilidade, fruto de inexperiência ou know-how aparentam que contam apenas com os seus fieis eleitorados sem pretenderem cativar os votos daqueles que ainda não tomaram a sua decisão relativamente ao dia das eleições.

Vamos observar o arrancar oficial da campanha e os dias que lhes sucederão se alguma das candidaturas consegue fazer um backflip e começa a distanciar-se das outras.

1 comentário:

  1. Tá-se !!!
    https://www.facebook.com/NaoTaBom/videos/1466915430023496/

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