terça-feira, 2 de maio de 2017

Os Obnóxios



Há pessoas que pelas suas aptidões físicas (tarrecos, badochas, vesgarolhos, lingrinhas, acéfalos, etc.) começam desde pequenos a optar pela posição de obnóxios. Começam na creche e jardim de infância a dar graxa ao colega de quem primeiro levam nas ventas e depois fazem todo uma carreira de lambecuzismo, sendo que alguns chegam mesmo a cargos superiores.




Depois das creches e dos jardins, onde se aperceberam que o elo mais forte é a educadora ou a professora, fazem todo uma carreira dedicada à obnóxia, chegando por vezes ao topo auxiliando os seus donos a tirar os casacos.

Não antes de fazerem o ensino secundário e universitário (alguns) onde engraxaram e lamberam o traseiro a todos que tinham um pouco de poder, não hesitando em fazer rasteiras e pisar colegas, parceiros e até mesmo familiares para se evidenciarem como subservientes.

Amor próprio? Claro que sim! Vivendo de cócoras, sempre prontos a lamber ou levar à canzana, a vida é-lhes simpática e vai-lhes dando o que desejam: sobreviver sem grande esforço!

Outros chegam ao topo através do alarde! Vociferando e enaltecendo tal como fazem os cães quando vêm o carro do dono aproximar-se do quintal. E quando lhes metem microfones ou câmaras à frente??? Aí rompem rasgadas loas ao dono rosnando a todos quantos lhe possam fazer sombra.

São um género de parasita social, desprovidos de vontade própria e que vivem para agradar ao chefe, ao dono, ao líder e com um potencial de adaptabilidade fora do comum uma vez que tal como cachorros acéfalos de afeiçoam a qualquer dono que surja no entretanto.

Exemplos disso?

Quantos e quantos…

Vejam as criancinhas que se encostam às pernas das educadoras pedindo proteção quais cachorros que se escondem atrás das pernas do dono quando sentem medo.

Vejam os alunos que colocam questões de La Palice para abrilhantar as prelecções dos professores e que ficam ao final da aula (ou vão ter ao gabinete do docente) tirar duvidas inexistentes?

Vejam-se os funcionários (trabalhadores) que levam prendinhas, que tecem rasgados elogios e que veneram as chefias.

Vejam-se os comentadores e opinadores da comunicação social a quem nada dizem palavras como lisura ou imparcialidade.

Vejam-se os nomeados para cargos políticos, os segundos, terceiros e seguintes das vereações ditatoriais.

Vejam-se os selecionados por concursos públicos em localidades onde há ditaduras camufladas.

Uma característica comum é a imitação do chefe agindo para aqueles que julgam inferiores exatamente à imagem do dono, desejando que parasitas mais novos da sua espécie lhes prestem vassalagem tal como eles o fazem.

Outra característica comum aos obnóxios é o medo a quem lhes faz frente (vem-lhes à mente o colega de infância que lhes assoava as ventas), pelo que tentam manter a postura do politicamente correto usando subterfúgios como a elevada educação, a dedicação ao próximo, chegando mesmo a ser catecistas e ratos de igreja para camuflarem a sua incapacidade de lidar com situações correntes como uma discussão.

Como mecanismos de defesa esta espécie utiliza a soberba, a arrogância, a altivez, o tom coloquial e em simultâneo a falsa modéstia somada a discursos riscados e por vezes a tons de voz mais elevados por forma a intimidar o adversário (imaginem um chiuaua com o rosno de um serra).

Quando a terra treme, quando alguém lhes faz frente, quando alguém os defronta ficam pequeninos (encolhem), parecem baratas tontas à procura de uma sombra para se esconderem.

Como todas as espécies que nos enojam, para além de rastejarem, movem-se na sombra e como covardes que são por natureza, agem pelas costas e sempre que podem ferem e matam apenas por vingança.

Outra característica é a de se sentirem honrados sempre que sentem o traseiro chutado pelo dono, ou sempre que o chefe os salpica com uma pinga de urina.

Na hierarquia dos obnóxios há outras características interessantes de observar como por exemplo aquele que está no topo da hierarquia cospe, pisa e rebaixa todos os outros (sendo que isso é replicado pela hierarquia da espécie nos seus inferiores).



Estamos rodeados de obnóxios, pessoas sem convicções cujo objectivo é a sobrevivência através da subserviência, e que por sua vez geram uma hierarquia onde a todo custo tentam que outros lhes sejam subservientes.
Uma espécie que pelo seu poder de adaptação está longe da extinção mas que tem vindo a descredibilizar os organismos que tomam geralmente por habitat que são naturalmente os partidos políticos.

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Leram tudo isto?

Os obnóxios não existem!

Esqueçam, é apenas ficção!
 

9 comentários:

  1. Existem e muitos eu conheço alguns e algumas.

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  2. Já enriqueci mais o meu vocabulário

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  3. EXISTEM NÃO SABIA ERA QUE TINHAM ESSE NOME
    NA GUARDA HÁ TANTOS

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  4. Exemplos desses seres é o que mais há pela Guarda

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  5. Gostei. Acrescento algumas características por mim observadas no terreno: cuidam da aparência antes de sair de casa, se usam roupa de marca fazem questão de que se saiba, percebem imenso de automóveis topo de gama, deixam sempre o chefe ganhar ao golfe (ou à sueca, conforme o contexto), usam e abusam de tiques de linguagem e são os maiores admiradores do maravilhoso sentido de humor do chefe (gargalhadas bem colocadas).
    Característica principal: não fazem a mínima ideia de quão transparentes são.

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  6. Porque é que não falam dos assessores?
    Das bebedeiras que apanham no Cafeína e nas ameaças que fazem a todos?

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  7. Existem, infelizmente, e,quem não o é, vai para a parteleira, mesmo sendo um excelente funcionário e colega que todos gostam. Existem casos assim na Guarda, essas pessoas com valores, humanas, boas pessoas sempre dispostas a ajudar o próximo,são"expulsas" da cidade onde tem a sua família e amigos.

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  8. Ah pois, essa coisa da subserviência conhecida pelo povo como lambe cús!!!
    E quando já não precisam deles(as) levam um pontapé.
    Mas vão rapidamente ver de outro(a) a quem subservir, bajular, carregar as compras do supermercado, ir buscar a roupa à lavandaria, lavar o carro, levar os filhos à escola e depois são promovidos(as) ou se não tiverem emprego aparecem novamente nomeados(as)

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  9. Se conheço! Estes seres horrendos, vivo rodeado deles, e pensam que são tão inteligentes que ninguém dá por eles. Metem nojo estes seres subservientes. Não têm caracter nem vida própria.....

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