quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Receita de Punheta de Bacalhau ou (Espinheta, Salada)

Dedicamos esta receita aos comentadores que não vêm o seu esforço de redacção publicado



Ingredientes:

2 Lombos de Bacalhau demolhado (sem espinhas e pele)

1 Cebola picada ou cortada em (meia lua)

Azeite e Vinagre q.b

Salsa picada q.b. (opcional)

Alho picadinho (opcional)

Azeitonas q.b para decoração (opcional)

Ovo q.b para decoração (opcional)

Preparação:

1. Desfie-e o bacalhau para uma travessa, junte a cebola picada, tempere com azeite e vinagre e está pronto a comer.

Este prato serve-se frio. A dificuldade é zero, mas o sabor é 100%.

Pode decorar a travessa se quiser, com azeitonas, ovos cortados as rodelas, tomates as rodelas, e salpique com salsa picada.

Acompanhe: Com tostinhas ou pão torrado, e uma boa salada.

Nota: Para que a cebola fique mais macia, 15 min antes de servi-la, corte-a e coloque-a numa taça com bastante sal, vinagre e um pouco de água, ela não ficará salgada pelo contrário, ficará doce e macia.

O tempero é ao gosto de cada um, pode ser com um bocadinho de pimenta moída, alho, salsa picada, vinagre, ovos, tomate, mas o que não pode faltar é azeite do bom e muito, para no fim molhar uns pedacinhos de pão ou broa.

É uma saladinha bem fresca para o verão, óptima para servir como entrada, lanche, ou para quando se quiser.

Este é um prato bem português, o nome bem brejeiro, deixou-me algumas dúvidas, ainda pensei se lhe chamava o próprio ou se lhe encontrava algo mais soft, mas já que é assim que o povo lhe chama e este é um prato bem popular, nada de alterar identidades.

Bom Apetite!








sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Opinião de Carlos Reis

Enviaram-nos um link de um texto cujo conteúdo nos gera alguma agradabilidade de leitura pelo que para além de vos deixarmos o mesmo fizémos também um copy/past não vá o Nodi tecê-las.


https://www.facebook.com/carlos.reisdossantos/posts/10155729461881506 (2017/10/13 - 12:50)

Aqui deixamos o conteúdo do referido link em copy/past:


Muito pior que Pedro Passos Coelho eram alguns dos chamados passistas. E ainda muito pior do que muitas das acções do seu Governo, lançadas num contexto de emergência financeira, era a justificação que lhes davam muitos dos seus próceres e apoiantes. Mas o que era verdadeiramente insuportável era o autêntico bullying verbal e terrorismo psicológico de muitos que nesse tempo procuraram aproveitar a oportunidade desse período excepcional de salvação nacional para o transformar num projecto de reconfiguração social e política assente numa guerra civil social, num divisionismo darwiniano, numa luta constante entre portugueses, trabalhadores do privado contra funcionários públicos, jovens contra velhos, empreendedores contra reformados, urbanos contra rurais, certos contra errados, tudo isto legitimado por um insuportável discurso castigador de feição supostamente moral.

Estas pessoas foram as que mais causaram dano ao PSD e à sua reputação e que mais contribuíram para um equívoco ideológico que nestas eleições internas terá de ser definitivamente corrigido. Para que nunca mais tal volte a acontecer: nunca mais quereremos provocações gratuitas como “deixar a zona de conforto” ou “andaram a viver acima das suas possibilidades” atiradas contra milhões de portugueses que vivem com dificuldades diárias para poderem ter uma vida decente e digna e contra quem nenhum boy laranja, rosa, ou azul-amarelo, tem legitimidade ou autoridade moral para aterrorizar e rebaixar.

Deste tempo uma das pessoas que me ofendeu e indignou mais foi um deputado do PSD, de seu nome Carlos Peixoto, que decidiu tratar os portugueses mais velhos como Peste Grisalha. E que não contente com esta tirada eugénica quasi-nazi ainda a reafirmou. Ainda há pouco tempo se achou eticamente capaz de aceitar uma indemnização de 3000€ de um velho reformado a quem ele tinha interposto um processo por difamação, por causa de este velho indignado lhe ter escrito pessoalmente e com coragem a lavar a sua alma.

Para mim este Peixoto não pode ser nem cristão nem social-democrata. Mas o facto é que os militantes do PSD na Guarda o mantêm como seu Presidente Distrital. E o que é facto é que o Dr. Alvaro Amaro, o todo-poderoso cabo eleitoral da
Beira Alta, o continua a proteger e a confiar-lhe todas as suas missões operacionais.

Até aqui isto nem seria novidade: o meu partido está cheio de tralha desta. Aliás todos os partidos têm tralha nas suas caves.

Mas o que é verdadeiramente notável é que este expoente do antigo “passismo” se tenha já mudado de armas e bagagens para a candidatura do Dr. Rui Rio e para aí tenha já transferido a sua quota de caciques locais. À semelhança de outros eméritos e notórios passistas.

Como é que o Dr. Rui Rio conseguirá assim conciliar a sua visão de um partido do centro que não é de Direita com o apoio de darwinistas sociais como é o deputado da Peste Grisalha? Sinceramente não sei. Mas o que eu sei é que começa a traçar-se uma contradição insanável e irreparável entre a proclamada intenção de um virar de página assente numa crítica sem qualquer condescendência perante o que foram estes últimos anos de liderança do PSD e a aceitação acrítica do pior do pessoal político passista no coração da sua candidatura.

É este aliás o principal problema desta candidatura: uma coligação espúria entre o pior do passismo e do aparelho actual do PSD com um jacobitismo militante e ressentido de uma elite destronada ansiosa pela revanche caucionada do seu Velho Pretendente.

Muito azedume junto com muita insensibilidade social e com muita indiferença ética. A soma de muitas negatividades.

O Dr. Rio não conseguirá fazer apresentar-se por gente melhor?